Em busca de Conhecimento
25 de julho de 2017

VISITA TÉCNICA AO HOSPITAL MUNICIPAL DE DIONÍSIO CERQUEIRA

Aos 19 de julho de 2017, com saída da Prefeitura de Planalto, às 12h30 com destino a Dionísio Cerqueira, em caravana, fomos conhecer os trabalhos do Consórcio Intermunicipal da Fronteira – CIF e o Hospital Municipal de Dionísio Cerqueira.

 

            Fomos recebidos pela secretária do Consórcio e pelo Diretor Domingos Locatelli.

 

            Às 14h30 abriu-se mesa redonda com a apresentação do CIF pelo Prefeito Marco Aurélio Zandoná, de Barracão. Estavam presentes: Prefeito Marco, Vice Prefeita de Dionísio Cerqueira Bianca Moreira Maran Bertamoni, Prefeito de Planalto Inácio José Werle, Prefeito de Capanema – Américo Belle, Diretor do CIF Domingos Locatelli, Secretário de Saúde de Dionísio Cerqueira Alcir Savaris, Secretária de Indústria e Comércio de Planalto Andreia Barros, Secretária de Saúde de Planalto Nadiane, Secretário de Saúde de Capanema Jonas Welter, Assessora de Imprensa Sabrina e o Consultor credenciado do Sebrae Tarcísio Reinehr.

 

            O Prefeito Marco salientou a importância da Lei 11.107/05 e do Decreto Lei 6.017/07 que permitiram criar os Consórcios Intermunicipais. A seu ver, formas legais que permitiram a união dos pequenos municípios em associações com a finalidade de reduzir custos em ações sociais e de saúde, proporcionando uma melhor qualidade de diversos serviços para a população.

 

            Mostrou o que o CIF conseguiu em recursos públicos e as melhorias já realizadas através da união dos municípios de Barracão, Bom Jesus do Sul e Dionísio Cerqueira e inclusive Bernardo de Irigoyen - AR. Que a Tríplice Fronteira é formada pelos municípios de Barracão, Dionísio e Bernardo, portanto 2 países e 2 Estados. Entre estas melhorias a da saúde pública através do convênio com a autarquia municipal Hospital Municipal de Dionísio Cerqueira que foi totalmente remodelado e hoje é referência em atendimento, espaço físico e equipamentos.

           

            Disse que não teria sido reeleito caso esta opção pela saúde não se concretizasse. Para que um Consórcio ou um empreendimento via consórcio seja viável é condição indispensável que os Prefeitos e a população abram mão de suas vaidades e de seus bairrismos (deixem de puxar as brasas para seu assado). Que a otimização de recursos com a criação do Consórcio e o Hospital são simplesmente incalculáveis. Disse que os Secretários de Saúde dos 3 municípios não estão mais apagando incêndio, não necessitam interferir em marcação de consultas e que, ele mesmo faz tempo que não é importunado para solução de casos de saúde. Basta ao munícipe dirigir-se ao Hospital munido da sua Carteira de Identidade que receberá o melhor encaminhamento necessário. Ainda, que o SUS mostra que Hospitais municipais são inviáveis para populações com menos de 40.000 habitantes. Que a melhor forma de contribuição para o Consórcio/Saúde não é através de cotas municipais, mas sim através do estabelecimento de um valor per capita para cada município.

 

            A Vice Prefeita Bianca Maran relatou estudo do Estado de São Paulo a respeito da gestão dos Hospitais Públicos. Disse que o público tem excessivos entraves burocráticos e que por isso, dia 20, amanhã, haverá Audiência Pública para consultar a população sobre a criação ou contratação de uma Organização Social para administrar o Hospital e, assim, torná-lo mais ágil e competitivo, podendo também atender convênios privados além do SUS e gerando renda para sua manutenção.

Que, caso o Balanço apresente saldo positivo, estes recursos poderão ser usados para melhoria das instalações e equipamentos ou proporcionarem uma redução das contribuições dos municípios parceiros. Que há entendimentos com o Instituto Santé de São Miguel D'Oeste/SC, especializado em gestão hospitalar, para administrar o Hospital de Dionísio.

 

            Após as apresentações e falas, o Secretário Alcir nos levou a conhecer uma das melhorias fruto do Consórcio: o Lago Jardim Transfronteiriço entre Barracão, Dionísio Cerqueira e Bernardo Irigoyen que eliminou a fronteira antiga (um córrego sujo) e foi transformado num lugar de lazer e prática de esporte. Há, ainda no projeto, a construção de uma quadra de futebol cujo centro do gramado é a antiga divisa e as traves ficariam uma no Brasil e outra na Argentina tornando ainda mais palpável a integração fronteiriça.

 

            Daí dirigimo-nos ao Hospital. É uma construção moderna com muitos e ótimos equipamentos (o Jonas exclamou: um sonho). Atende Urgência e Emergência e as especialidades básicas de Clínica Pediátrica, de Gíneco-Obstetrícia, Médica e Cirúrgica, esta ainda sem funcionamento. Conta com 72 leitos; 48 pelo SUS (18 ocupados no dia), área de 2.500m2 e dois pavimentos; com 11 médicos (3 contratados e 8 plantonistas) ao custo de 170.000,00/mês, 6 enfermeiras/os, 4 funcionários na área administrativa e 10 em serviços gerais; 3 ambulâncias e 1 carro de passeio. As demais necessidades de veículos são supridas pelos municípios. O custeio/manutenção do Hospital gira em torno de R$ 450.000/mês. Além dos recursos provindos do SUS, os municípios contribuem com valores per capita para o Consórcio de Saúde com R$ 12,60 por habitante/ mês. Exemplo: Barracão contribui com R$ 126.000,00/mês, Dionísio Cerqueira com R$  189.000,00 e Bom Jesus do Sul com R$ 47.500,00.

           

Fonte: Tarcísio Reinehr
 
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